sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Sistema V.A.C



Sistema representacional - Os diferentes canais através dos quais nós representamos informações internamente, usando nossos sentidos: visual (visão); auditivo (audição); cinestésico (sensação corporal); olfativo (olfato) e gustativo (gosto).

Sistema representacional preferido ou preferencial - O sistema representacional que um indivíduo tipicamente usa para pensar de forma consciente e organizar sua experiência.

Abaixo algus exemplos de palavras de base sensorial para estudar e recordar.

VISUAL (v)AUDITIVO (a)CINESTÉSICO (k ou c)INESPECÍFICOS
Ver, olhar
mostrar, perspectiva
imagem
claro, esclarecer
luminoso, sombrio
brilhante, colorido
visualizar, iluminar
vago, impreciso, nítido
brumoso, uma cena
horizonte, clarão
fotográfico
Ouvir, falar
dizer, escutar
perguntar, dialogar
acordo, desacordo
soar, ruído
ritmo, melodioso
musical
harmonioso
tonalidade, discortante
sinfonia, cacofonia
gritar, urrar
Sentir, tocar
em contato com
conectado, relaxado
concreto, pressão
sensível, insensível
sensitivo, delicado
sólido, firme, imobilizado
mole, ferido, ligado
caloroso, frio
tensão, duro, excitado
carregado, descarregado
Percebe
experimenta
entende
pensa
aprende
processa
decide
motiva
considera
muda
tem em mente


Quanto mais sabemos sobre os sistemas representacionais, mais temos condições de perceber os sistemas das outras pessoas e nos comunicar melhor com elas e isso acontece em casa, no trabalho, com amigos, reuniões de negócios, negociações, vendas e etc

Para o Praticante de PNL essa percepção e o estudo para identificação são essências e de grande ajuda quando estamos aplicando alguma da técnicas de PNL.

Selecionei alguns exercícios que podem ser utilizado por você para seu aperfeiçoamento e estimular os seus sentidos.

Pratique e estimule principalmente aquele canal que não é de sua preferencia.

Visual
1. Olhar à sua volta, fechar os olhos e visualizar o que estava vendo antes.
2. Jogo da memória, caça-palavras, jogo dos 7 erros.
3. Perceber o maior número de cores à sua volta.
4. Quando caminhando na rua prestar atenção nos prédios, árvores e edifícios à sua volta.

Auditivo
1. Ficar algum tempo de olhos fechados e prestar atenção ao maior número de sons à sua volta.
2. Ouvir música de olhos fechados e perceber os sons dos diferentes instrumentos.
3. Experimentar falar em diferentes tons e velocidades (mais agudo/mais grave; mais rápido/mais lento).
4. Quando estiver falando, preste atenção ao som de sua voz.

Cinestésico
1. Tomar banho prestando atenção às sensações corporais.
2. Prestar atenção às diferentes texturas dos objetos (roupas, almofadas, papel).
3. Sentir o cheiro da comida antes de começar a comer.
4. Antes de dormir, ir relaxando uma parte do corpo de cada vez, prestando atenção às sensações.

Vamos praticar??
Eliane Santos

Sinestesia ou Cinestesia - PNL



Essa questão foi levantada em nosso 10º Grupo de Estudos do Practitioner em PNL e aqui está uma pequena explicação para que possamos diminuir a confusão que existe em relação a esses dois termos, lembro que estamos falando dos termos relacionados a PNL.

Cinestesia, esse termo refere-se ao sentido muscular, a um conjunto de sensações que nos permite a percepção dos movimentos (Michaelis, 1998);

Na PNL a palavra cinestesia é utilizada com uma outra acepção. Pode estar até errada, se pegarmos a definição do dicionário, mas o pessoal usa porque as traduções dos livros de PNL foram feitas de maneira incorreta.

Existe, em Inglês, o termo "synesthetics" que foi traduzido por "cinestesia". Mas a tradução correta é "sinestesia", com o significado de "intropercepção", sentidos internos. São nossas sensações internas, do próprio corpo, reações fisiológicas tais como as de "estômago embrulhado", retesamento muscular, tensão, relaxamento etc. O termo correto, em Fisiologia, seria propriocepção.

Mas nenhum tradutor de livros de PNL adotou este termo, e sim cinestesia. Eles entenderam que cinestesia, como é um tipo de propriocepção (sensação de movimento corporal) poderia também ser estendida para todo tipo de sensação corporal, incluindo as viscerais, musculares, esqueléticas e neurológicas.

Sinestesia refere-se a uma sensação secundária que acompanha uma percepção, ou seja, uma sensação em um lugar originária de um estímulo proveniente de um estímulo de outro (Michaelis, 1998 e Dorsch, 1976).

Portanto, é importante termos em mente que o termo sinestesia empregado em nosso trabalho não se restringe à percepção do movimento e suas propriedades como, peso e posição dos membros, mas engloba um conjunto geral de percepções e sensações interligadas por processos sensoriais.

Sinestesia vem do grego syn- "união" ou "junção" e -esthesia "sensação", é a relação de planos sensoriais diferentes: Por exemplo, o gosto com o cheiro, ou a visão com o olfato. O termo é usado para descrever uma figura de linguagem e uma série de fenômenos provocados por uma condição neurológica.

Sinestesia, como figura de linguagem, é o cruzamento dos sentidos, a qualidade de um sentido atribuído a outro. Quanto mais sentidos cruzados em apenas uma única conjunção sensorial, mais rica será a frase ou poesia sinestésica.

Temos abaixo alguns exemplos de união ou junção de planos sensoriais. Para os praticantes de PNL é fácil identificar a sua ligação com as metáforas e técnicas Ericksonianas.

Exemplos de Sinestesia como Figura de Linguagem

Na junção de dois sentidos:
"Respire a luz verde que te traz saúde. "
(respire = olfato / verde = visão, no sentido das cores)

"Sempre havia, ao amanhecer, uma cor estridente no horizonte." (Giuliano Fratin)
(cor = visão / estridente = audição)

"Era uma sonoridade aveludada como a superfície de uma flor." (Giuliano Fratin)
(sonoridade = audição / aveludada = tato)

Estado cinestésico, em PNL, é aquele estado onde o indivíduo está intensamente ligado ao que sente dentro de si mesmo, seja de maneira objetiva (o seu corpo, o que cheira, toca, sua sensação de peso, temperatura, tensão muscular) ou subjetiva (o que imagina neste tipo de percepção). Isto é, é aquele estado onde sua consciência está precípuamente focada nas sensações proprioceptivas, gustativas, olfativas e táteis. E focar a cinestesia significa orientar-se para estes tipos de percepções, descurando dos aspectos apenas visuais e auditivos, os mais costumeiramente no limiar da consciência.

Usa-se o desenvolvimento do "estado cinestésico" para se facilitar o contato com o inconsciente e favorecer a intuição. Tudo isso em PNL, bem entendido.

Espero que tenham gostado!
Eliane Santos

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Desamarre-se

Pessoal amei esse texto que encontrei na net, espero que gostem:


Você precisa descobrir o ouro que se esconde sob as camadas de barro que a vida foi depositando sobre seu ser, deixar esse ouro brilhar e banhá-lo com sua luz. Você não é uma estátua de barro. Todos nós temos nosso ouro oculto, talentos e virtudes para realizar algo extraordinário, mas é preciso estar disposto a buscar esse ouro dentro de nós.

Anderson Cavalcante


Muitos de nós, em momentos de desânimo, apatia e falta de esperança, não conseguimos enxergar dentro de nós mesmos o valor e o potencial que temos. Queremos alguma coisa; não sabemos exatamente o que é. É uma mistura de angústia em querer realizar algo grandioso; que nos tire da mesmice do dia que corre.

Você já se perguntou:

- O que eu faço de melhor? – O que tenho talento para realizar? O que as pessoas que me rodeiam falam que faço com maestria?

Pense em quantas vezes você já viu os padrões abaixo:

1º- Muitos vivem de uma forma que parecem não conhecer-se por dentro; como um distanciamento consciente de si mesmo;

2º- Muitos se diminuem a tal ponto que sempre o que outros fazem é digno de admiração; o que eles mesmos fazem não tem valor;

3º- A vida seria muito cruel se qualquer ser humano da criação fosse desprovido de talento.

Sendo assim, talento é aquilo que faz o nosso coração quase explodir quando estamos fazendo; é fazer e não olhar para o relógio, afinal não temos hora para acabar e querer parar; e mais ainda, que autoridade teria o relógio para dizer para nós que é hora de parar?

Vivemos no século XXI em uma correria desenfreada; desde a nossa infância fomos recebendo trucentas orientações que nos contaminaram como depósitos de desesperança e falta de fé em nós mesmos. Fomos para a escola, no pré-escolar podíamos brincar, pintar e criar. No Ensino Fundamental fomos tolidos disso. O que muitos ouviram da professora foi: - Menino(a), a fase de brincar acabou. Agora é coisa séria!

Xi! Quem disse que com coisa séria não se é criativo? Quem disse que não podemos unir trabalho e prazer como no brincar?

Pense agora, medite: dá para ser feliz em uma profissão sem ser criativo?



Qual é o grau de disposição que você tem para buscar o ouro que existe dentro de você?



Até quando você vai ficar lamentando e responsabilizando a vida, os políticos, o sistema e sei lá mais quem é o “culpado” pela falta de observação de si mesmo?

Acredite! Você nasceu para brilhar! Em algum canto do Universo há um espaço para ser preenchido e esse espaço é somente seu.

Acorda! Vai à luta!

Ofereça à vida o que você sabe fazer de melhor; esse é o seu talento. Desamarre-se!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Tire a máscara e enxergue longe


Tenha uma ótima leitura:

Jogar a culpa no outro é uma das tentativas mais dramáticas de manter a máscara de sensacional e de colocar sobre a face do outro a máscara de crápula

Você não precisa ser super-herói para ter visão de alto alcance. Tampouco necessita de visão de raio-X para enxergar as inúmeras possibilidades que existem em cada situação. As pessoas de visão limitada tendem a crucificar os outros por causa de um único episódio, sem levar em conta em sua análise todos os fatores envolvidos nesse acontecimento. Quanto mais verdadeira e autêntica a pessoa consegue ser, mais ampla é sua visão de um acontecimento.

É fácil julgar quando não se analisa o todo nem se assume a responsabilidade pela reação da pessoa. 
Tempos atrás, um amigo desabafou comigo uma mágoa profunda a respeito da esposa, que o chamara de babaca. Revoltado, ele disse:
– De repente, ela me chamou de babaca! Você não acha que ela é ridícula?

Se examinamos somente essa frase, a esposa pode parecer uma mulher má. Então eu lhe fiz uma pergunta básica:
– O que você fez antes de ela dizer essa frase?

Ele começou uma série de explicações, porém era claro que estava tentando me enrolar. Brincando, repeti a pergunta:
– O que você fez para ela o chamar de babaca?

Ele ainda tentou me enrolar mais um pouco, mas depois começou a rir e disse que gastara todo o dinheiro que haviam economizado para as férias na troca do carro.

Aí eu é que tive vontade de chamá-lo de babaca!

Pois esse mesmo amigo, tempos depois, descobriu que a mulher tinha um relacionamento extraconjugal e decidiu se separar. Quando ele fala da separação, afirma, sem a menor cerimônia, que a culpa foi dela:
– A sem-vergonha me traiu!

Parece que ela é a errada, e ele, o certo. Bem, a coisa não é tão simples assim. É preciso ver o que os dois fizeram para que a situação chegasse a tal ponto. É importante que cada um assuma a responsabilidade pelo que aconteceu.

O movimento de jogar a culpa no outro é uma das tentativas mais dramáticas de manter a máscara de sensacional e de colocar sobre a face do outro a máscara de crápula. A questão é que as respostas demandam uma análise complexa que inclua principalmente quem está fazendo a reflexão.

Um exemplo é o da criança que vai mal na escola. O ego do pai começa imediatamente a procurar culpados:
– A culpa foi da professora!

Têm início as acusações e a guerra contra a desalmada professora. Agora vamos imaginar que a professora seja muito hábil para lidar com a situação, mas a criança continue indo mal. Vamos procurar outro culpado. 
Que tal a mãe? Boa idéia! Então o pai passa a acusar a mãe, e outro clima de guerra se instala. Mas a mãe também escapa da situação. Ah! Então a culpa é da criança, que é irresponsável! E por aí vai: chega-se a culpar a escola e o governo, que não investe em educação.

Em primeiro lugar, procurar culpados não resolve nada. Em segundo, o pai também é importante no processo de educação do filho, portanto a análise das causas tem de incluí-lo.  Como em outras situações, também nesse caso, se o pai compreender o processo de estudo do filho globalmente, poderá ajudá-lo de maneira efetiva. E, se ele se incluir nesse todo, analisando-se em conjunto com a situação, sua participação no encontro de uma solução será mais produtiva. Sem dúvida, a opção de ficar sentado em um trono, como um deus, jogando a culpa nos simples mortais, vai causar mais problemas.

Quando uma pessoa usa a máscara de sensacional, limita sua visão. Com a visão restrita, ela vê apenas uma forma de resolver o problema: a sua. E enxerga só uma causa para o problema: o outro.

Como você pode perceber, uma visão de mundo limitada cria uma vida limitada. Portanto, ampliar sua vida implica ampliar sua visão de mundo. Se você está se dando conta de uma limitação na sua maneira de ver a vida, não se acomode. Você pode mudar. Comece com um simples exercício: pare um instante e analise uma meta que você tenha estipulado para sua vida.

Agora, procure escrever o maior número possível de caminhos para alcançá-la. Quanto mais possibilidades, melhor! A seguir, aplique esse exercício em outras situações de sua vida. Aos poucos você vai criar o hábito de enxergar as inúmeras possibilidades que existem em cada situação. Torço por você.


Roberto Shinyashiki é psiquiatra, conferencista e escritor, autor de Heróis de Verdade




quarta-feira, 3 de agosto de 2011

"Você nasceu para vencer, mas para ser um vencedor você precisa planejar para vencer, se preparar para vencer, e esperar vencer."
Zig Ziglar