sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Sistema V.A.C



Sistema representacional - Os diferentes canais através dos quais nós representamos informações internamente, usando nossos sentidos: visual (visão); auditivo (audição); cinestésico (sensação corporal); olfativo (olfato) e gustativo (gosto).

Sistema representacional preferido ou preferencial - O sistema representacional que um indivíduo tipicamente usa para pensar de forma consciente e organizar sua experiência.

Abaixo algus exemplos de palavras de base sensorial para estudar e recordar.

VISUAL (v)AUDITIVO (a)CINESTÉSICO (k ou c)INESPECÍFICOS
Ver, olhar
mostrar, perspectiva
imagem
claro, esclarecer
luminoso, sombrio
brilhante, colorido
visualizar, iluminar
vago, impreciso, nítido
brumoso, uma cena
horizonte, clarão
fotográfico
Ouvir, falar
dizer, escutar
perguntar, dialogar
acordo, desacordo
soar, ruído
ritmo, melodioso
musical
harmonioso
tonalidade, discortante
sinfonia, cacofonia
gritar, urrar
Sentir, tocar
em contato com
conectado, relaxado
concreto, pressão
sensível, insensível
sensitivo, delicado
sólido, firme, imobilizado
mole, ferido, ligado
caloroso, frio
tensão, duro, excitado
carregado, descarregado
Percebe
experimenta
entende
pensa
aprende
processa
decide
motiva
considera
muda
tem em mente


Quanto mais sabemos sobre os sistemas representacionais, mais temos condições de perceber os sistemas das outras pessoas e nos comunicar melhor com elas e isso acontece em casa, no trabalho, com amigos, reuniões de negócios, negociações, vendas e etc

Para o Praticante de PNL essa percepção e o estudo para identificação são essências e de grande ajuda quando estamos aplicando alguma da técnicas de PNL.

Selecionei alguns exercícios que podem ser utilizado por você para seu aperfeiçoamento e estimular os seus sentidos.

Pratique e estimule principalmente aquele canal que não é de sua preferencia.

Visual
1. Olhar à sua volta, fechar os olhos e visualizar o que estava vendo antes.
2. Jogo da memória, caça-palavras, jogo dos 7 erros.
3. Perceber o maior número de cores à sua volta.
4. Quando caminhando na rua prestar atenção nos prédios, árvores e edifícios à sua volta.

Auditivo
1. Ficar algum tempo de olhos fechados e prestar atenção ao maior número de sons à sua volta.
2. Ouvir música de olhos fechados e perceber os sons dos diferentes instrumentos.
3. Experimentar falar em diferentes tons e velocidades (mais agudo/mais grave; mais rápido/mais lento).
4. Quando estiver falando, preste atenção ao som de sua voz.

Cinestésico
1. Tomar banho prestando atenção às sensações corporais.
2. Prestar atenção às diferentes texturas dos objetos (roupas, almofadas, papel).
3. Sentir o cheiro da comida antes de começar a comer.
4. Antes de dormir, ir relaxando uma parte do corpo de cada vez, prestando atenção às sensações.

Vamos praticar??
Eliane Santos

Sinestesia ou Cinestesia - PNL



Essa questão foi levantada em nosso 10º Grupo de Estudos do Practitioner em PNL e aqui está uma pequena explicação para que possamos diminuir a confusão que existe em relação a esses dois termos, lembro que estamos falando dos termos relacionados a PNL.

Cinestesia, esse termo refere-se ao sentido muscular, a um conjunto de sensações que nos permite a percepção dos movimentos (Michaelis, 1998);

Na PNL a palavra cinestesia é utilizada com uma outra acepção. Pode estar até errada, se pegarmos a definição do dicionário, mas o pessoal usa porque as traduções dos livros de PNL foram feitas de maneira incorreta.

Existe, em Inglês, o termo "synesthetics" que foi traduzido por "cinestesia". Mas a tradução correta é "sinestesia", com o significado de "intropercepção", sentidos internos. São nossas sensações internas, do próprio corpo, reações fisiológicas tais como as de "estômago embrulhado", retesamento muscular, tensão, relaxamento etc. O termo correto, em Fisiologia, seria propriocepção.

Mas nenhum tradutor de livros de PNL adotou este termo, e sim cinestesia. Eles entenderam que cinestesia, como é um tipo de propriocepção (sensação de movimento corporal) poderia também ser estendida para todo tipo de sensação corporal, incluindo as viscerais, musculares, esqueléticas e neurológicas.

Sinestesia refere-se a uma sensação secundária que acompanha uma percepção, ou seja, uma sensação em um lugar originária de um estímulo proveniente de um estímulo de outro (Michaelis, 1998 e Dorsch, 1976).

Portanto, é importante termos em mente que o termo sinestesia empregado em nosso trabalho não se restringe à percepção do movimento e suas propriedades como, peso e posição dos membros, mas engloba um conjunto geral de percepções e sensações interligadas por processos sensoriais.

Sinestesia vem do grego syn- "união" ou "junção" e -esthesia "sensação", é a relação de planos sensoriais diferentes: Por exemplo, o gosto com o cheiro, ou a visão com o olfato. O termo é usado para descrever uma figura de linguagem e uma série de fenômenos provocados por uma condição neurológica.

Sinestesia, como figura de linguagem, é o cruzamento dos sentidos, a qualidade de um sentido atribuído a outro. Quanto mais sentidos cruzados em apenas uma única conjunção sensorial, mais rica será a frase ou poesia sinestésica.

Temos abaixo alguns exemplos de união ou junção de planos sensoriais. Para os praticantes de PNL é fácil identificar a sua ligação com as metáforas e técnicas Ericksonianas.

Exemplos de Sinestesia como Figura de Linguagem

Na junção de dois sentidos:
"Respire a luz verde que te traz saúde. "
(respire = olfato / verde = visão, no sentido das cores)

"Sempre havia, ao amanhecer, uma cor estridente no horizonte." (Giuliano Fratin)
(cor = visão / estridente = audição)

"Era uma sonoridade aveludada como a superfície de uma flor." (Giuliano Fratin)
(sonoridade = audição / aveludada = tato)

Estado cinestésico, em PNL, é aquele estado onde o indivíduo está intensamente ligado ao que sente dentro de si mesmo, seja de maneira objetiva (o seu corpo, o que cheira, toca, sua sensação de peso, temperatura, tensão muscular) ou subjetiva (o que imagina neste tipo de percepção). Isto é, é aquele estado onde sua consciência está precípuamente focada nas sensações proprioceptivas, gustativas, olfativas e táteis. E focar a cinestesia significa orientar-se para estes tipos de percepções, descurando dos aspectos apenas visuais e auditivos, os mais costumeiramente no limiar da consciência.

Usa-se o desenvolvimento do "estado cinestésico" para se facilitar o contato com o inconsciente e favorecer a intuição. Tudo isso em PNL, bem entendido.

Espero que tenham gostado!
Eliane Santos

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Desamarre-se

Pessoal amei esse texto que encontrei na net, espero que gostem:


Você precisa descobrir o ouro que se esconde sob as camadas de barro que a vida foi depositando sobre seu ser, deixar esse ouro brilhar e banhá-lo com sua luz. Você não é uma estátua de barro. Todos nós temos nosso ouro oculto, talentos e virtudes para realizar algo extraordinário, mas é preciso estar disposto a buscar esse ouro dentro de nós.

Anderson Cavalcante


Muitos de nós, em momentos de desânimo, apatia e falta de esperança, não conseguimos enxergar dentro de nós mesmos o valor e o potencial que temos. Queremos alguma coisa; não sabemos exatamente o que é. É uma mistura de angústia em querer realizar algo grandioso; que nos tire da mesmice do dia que corre.

Você já se perguntou:

- O que eu faço de melhor? – O que tenho talento para realizar? O que as pessoas que me rodeiam falam que faço com maestria?

Pense em quantas vezes você já viu os padrões abaixo:

1º- Muitos vivem de uma forma que parecem não conhecer-se por dentro; como um distanciamento consciente de si mesmo;

2º- Muitos se diminuem a tal ponto que sempre o que outros fazem é digno de admiração; o que eles mesmos fazem não tem valor;

3º- A vida seria muito cruel se qualquer ser humano da criação fosse desprovido de talento.

Sendo assim, talento é aquilo que faz o nosso coração quase explodir quando estamos fazendo; é fazer e não olhar para o relógio, afinal não temos hora para acabar e querer parar; e mais ainda, que autoridade teria o relógio para dizer para nós que é hora de parar?

Vivemos no século XXI em uma correria desenfreada; desde a nossa infância fomos recebendo trucentas orientações que nos contaminaram como depósitos de desesperança e falta de fé em nós mesmos. Fomos para a escola, no pré-escolar podíamos brincar, pintar e criar. No Ensino Fundamental fomos tolidos disso. O que muitos ouviram da professora foi: - Menino(a), a fase de brincar acabou. Agora é coisa séria!

Xi! Quem disse que com coisa séria não se é criativo? Quem disse que não podemos unir trabalho e prazer como no brincar?

Pense agora, medite: dá para ser feliz em uma profissão sem ser criativo?



Qual é o grau de disposição que você tem para buscar o ouro que existe dentro de você?



Até quando você vai ficar lamentando e responsabilizando a vida, os políticos, o sistema e sei lá mais quem é o “culpado” pela falta de observação de si mesmo?

Acredite! Você nasceu para brilhar! Em algum canto do Universo há um espaço para ser preenchido e esse espaço é somente seu.

Acorda! Vai à luta!

Ofereça à vida o que você sabe fazer de melhor; esse é o seu talento. Desamarre-se!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Tire a máscara e enxergue longe


Tenha uma ótima leitura:

Jogar a culpa no outro é uma das tentativas mais dramáticas de manter a máscara de sensacional e de colocar sobre a face do outro a máscara de crápula

Você não precisa ser super-herói para ter visão de alto alcance. Tampouco necessita de visão de raio-X para enxergar as inúmeras possibilidades que existem em cada situação. As pessoas de visão limitada tendem a crucificar os outros por causa de um único episódio, sem levar em conta em sua análise todos os fatores envolvidos nesse acontecimento. Quanto mais verdadeira e autêntica a pessoa consegue ser, mais ampla é sua visão de um acontecimento.

É fácil julgar quando não se analisa o todo nem se assume a responsabilidade pela reação da pessoa. 
Tempos atrás, um amigo desabafou comigo uma mágoa profunda a respeito da esposa, que o chamara de babaca. Revoltado, ele disse:
– De repente, ela me chamou de babaca! Você não acha que ela é ridícula?

Se examinamos somente essa frase, a esposa pode parecer uma mulher má. Então eu lhe fiz uma pergunta básica:
– O que você fez antes de ela dizer essa frase?

Ele começou uma série de explicações, porém era claro que estava tentando me enrolar. Brincando, repeti a pergunta:
– O que você fez para ela o chamar de babaca?

Ele ainda tentou me enrolar mais um pouco, mas depois começou a rir e disse que gastara todo o dinheiro que haviam economizado para as férias na troca do carro.

Aí eu é que tive vontade de chamá-lo de babaca!

Pois esse mesmo amigo, tempos depois, descobriu que a mulher tinha um relacionamento extraconjugal e decidiu se separar. Quando ele fala da separação, afirma, sem a menor cerimônia, que a culpa foi dela:
– A sem-vergonha me traiu!

Parece que ela é a errada, e ele, o certo. Bem, a coisa não é tão simples assim. É preciso ver o que os dois fizeram para que a situação chegasse a tal ponto. É importante que cada um assuma a responsabilidade pelo que aconteceu.

O movimento de jogar a culpa no outro é uma das tentativas mais dramáticas de manter a máscara de sensacional e de colocar sobre a face do outro a máscara de crápula. A questão é que as respostas demandam uma análise complexa que inclua principalmente quem está fazendo a reflexão.

Um exemplo é o da criança que vai mal na escola. O ego do pai começa imediatamente a procurar culpados:
– A culpa foi da professora!

Têm início as acusações e a guerra contra a desalmada professora. Agora vamos imaginar que a professora seja muito hábil para lidar com a situação, mas a criança continue indo mal. Vamos procurar outro culpado. 
Que tal a mãe? Boa idéia! Então o pai passa a acusar a mãe, e outro clima de guerra se instala. Mas a mãe também escapa da situação. Ah! Então a culpa é da criança, que é irresponsável! E por aí vai: chega-se a culpar a escola e o governo, que não investe em educação.

Em primeiro lugar, procurar culpados não resolve nada. Em segundo, o pai também é importante no processo de educação do filho, portanto a análise das causas tem de incluí-lo.  Como em outras situações, também nesse caso, se o pai compreender o processo de estudo do filho globalmente, poderá ajudá-lo de maneira efetiva. E, se ele se incluir nesse todo, analisando-se em conjunto com a situação, sua participação no encontro de uma solução será mais produtiva. Sem dúvida, a opção de ficar sentado em um trono, como um deus, jogando a culpa nos simples mortais, vai causar mais problemas.

Quando uma pessoa usa a máscara de sensacional, limita sua visão. Com a visão restrita, ela vê apenas uma forma de resolver o problema: a sua. E enxerga só uma causa para o problema: o outro.

Como você pode perceber, uma visão de mundo limitada cria uma vida limitada. Portanto, ampliar sua vida implica ampliar sua visão de mundo. Se você está se dando conta de uma limitação na sua maneira de ver a vida, não se acomode. Você pode mudar. Comece com um simples exercício: pare um instante e analise uma meta que você tenha estipulado para sua vida.

Agora, procure escrever o maior número possível de caminhos para alcançá-la. Quanto mais possibilidades, melhor! A seguir, aplique esse exercício em outras situações de sua vida. Aos poucos você vai criar o hábito de enxergar as inúmeras possibilidades que existem em cada situação. Torço por você.


Roberto Shinyashiki é psiquiatra, conferencista e escritor, autor de Heróis de Verdade




quarta-feira, 3 de agosto de 2011

"Você nasceu para vencer, mas para ser um vencedor você precisa planejar para vencer, se preparar para vencer, e esperar vencer."
Zig Ziglar

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Mude sua Vida com PNL

Olá pessoal, achei esse Artigo muito interessante, principalmente para aqueles que acabaram de fazer o Círculo de Excelência nesse final de semana.
Espero que gostem...



Pense sobre a seguinte questão:
O que o impede de ter na vida as coisas que você quer… ou quer mais?
Você respondeu dinheiro? …tempo? …meu chefe, mãe, pai, sócio? …destino? …azar? O que é interessante nessas respostas é que a causa é externa em relação a você e fora do seu controle direto.
A fim de entender como você pode influenciar o seu mundo externo, você precisa entender como o seu pensamento afeta o seu mundo interno. A PNL (Programação Neurolingüística) é a abordagem mais eficiente que nós conhecemos para fazer isso.

A mente consciente
Você respondeu dinheiro? …tempo? …meu chefe, mãe, pai, sócio? …destino? …azar? O que é interessante nessas respostas é que a causa é externa em relação a você e fora do seu controle direto.
Você já deve saber que a sua consciência tem uma capacidade restrita de reter informação. Pesquisas mostraram que nós podemos reter na consciência 7 mais ou menos 2 segmentos de informação a qualquer tempo. Muitas vezes, para ajudar a memória das pessoas, as técnicas variam o tamanho dos segmentos, ou acham maneiras de ligar pequenos segmentos em outros maiores para permitir uma maior capacidade da memória. É por isso que os números de telefone são separados em seções de três ou quatro dígitos.

A mente inconsciente
E o que mais acontece por trás dos 7 mais ou menos 2 segmentos de informação em nosso pensamento consciente? O que organiza o nosso batimento cardíaco, a nossa reação à temperatura externa? O que nos permite dirigir o carro sem ter que ficar pensando nisso? O que recebe, literalmente, bilhões e bilhões de informações externas e as processa sem nenhum esforço?
Os psicólogos se referem a essa parte da mente como o inconsciente, ou para ser mais exato, o que não é a consciência porque ela está longe do inconsciente. O inconsciente está alerta e ativo mesmo quando estamos dormindo. Os médicos ficaram surpresos ao descobrir que, sob hipnose, os pacientes que foram anestesiados eram capazes de recordar cada palavra dita na sala de operações. Uma parte da sua mente estava, obviamente, totalmente consciente do que estava acontecendo!
O cérebro cuida de milhares de funções do corpo a cada momento, e pode lidar com imensas quantidades de informações. O mais impressionante é que ele pode fazer todas essas coisas ao mesmo tempo sem qualquer necessidade de controle consciente. E felizmente, ele nunca se esquece de como fazer.
O inconsciente responde a cada estímulo externo e a cada pensamento. Cada resposta põe em movimento uma reação química que é enviada para o resto do corpo. Portanto O QUE nós pensamos é de uma importância vital. O inconsciente é como um bom assistente, e basicamente faz o que você manda. Mas exatamente o que você está mandando que ele faça?
Você pode dizer “Eu mereço o melhor,” mas se no seu inconsciente a mensagem está sendo contrariada com “Você?… Você nunca vai conseguir alguma coisa na vida,” qual vai ser o resultado?
A menos que você pare e pense nisso, você não percebe o pensamento do inconsciente. Tudo que você provavelmente está consciente é de uma insignificante inquietação ou alguma coisa que não está muito bem. Isso pode resultar num conflito interno que irá conduzir a um comportamento incongruente. Isso explica porque fazer uma afirmação, ou uma declaração positiva sobre você mesmo, algumas vezes não funciona.
A PNL tem técnicas e estratégias para ajudá-lo a se tornar totalmente congruente. Congruência é quando você alinha a sua mente e comportamento por trás dos pensamentos positivos e assim teremos um comprometimento total para alcançar o resultado. Isso é importante porque como diz Anthony Robbins: “É nos seus momentos de decisão que o seu destino é moldado”. Uma boa maneira de experimentar congruência é utilizar as experiências positivas do passado e incorporá-las no comportamento presente. O resultado é uma maneira nova e poderosa de pensar.
Cada um de nós tem dez bilhões de neurônios (células do cérebro). E existem mais conexões simultâneas e potenciais entre os neurônios do que átomos no universo conhecido. Sim, você pode ler isso de novo! Isso significa que nós temos uma capacidade quase infinita para a criatividade e a solução de problemas. Como Einstein chamou a atenção, a ÚNICA maneira que nos limitamos é por não utilizar integralmente esse surpreendente presente. A PNL foi planejada para nos ajudar a acessar mais caminhos neurológicos e, por meio disso, criar mais escolhas na nossa vida.
Para experimentar a PNL e descobrir os seus próprios estados de congruência, tente fazer o exercício “Círculos de Excelência” que se encontra mais abaixo nesse mesmo artigo.

Positivos e negativos
Nós usamos continuamente as idéias negativas para nos expressar – Não dobre a direita. Pare de fumar. Não pense negativamente. Essas declarações dão a nossa opinião conscientemente, mas como essas inocentes mensagens são recebidas no nível inconsciente?

Tente essa pequena experiência. Não pense em sapos azuis dançantes.
O que aconteceu? Você teve que pensar em sapos azuis dançantes, e DEPOIS usar sua própria estratégia pessoal para, de alguma maneira, negar o pensamento. Em outras palavras, cada vez que você usar o negativo, o seu cérebro estará registrando primeiro o exato oposto do que você quer dizer.
Outro dia nós encontramos uma amiga com o dedo do pé quebrado e perguntamos o que havia acontecido. Ela explicou: “Eu estava fazendo compras e recém tinha pego uma lata de tinta quando o vendedor disse “Cuidado, não deixe cair no seu pé”. Momentos depois, a lata escorregou da minha mão. O inconsciente processou a mensagem útil do vendedor como “Deixe cair no seu pé – não deixe”, e ela seguiu o comando inicial ao pé da letra!
Pense como muitas vezes as crianças são disciplinadas com negativas. Não caia. Não toque aí. Não… Não… Não…Algumas vezes o que parece ser desobediência, pode ser apenas o inconsciente delas processando a experiência de cair ou tocar. Você já pensou alguma vez em “Eu não quero ser reprovado”, “Eu não quero ficar nesse emprego para o resto da vida”, “Eu não posso perder aquela venda”? Pense um pouco … na hora em que o seu cérebro recebeu o “não” ou o “não posso”, todo o seu corpo já tinha recebido a mensagem: reprovado, ficar no emprego, perder a venda.
Então se você quer pensar positivamente, a pergunta chave é se perguntar: “Se eu não quero o ‘X’, o que é que eu quero no lugar?”

Seja específico
Responder essa pergunta com precisão dá a direção para o seu cérebro trabalhar. Quanto mais você conseguir especificar o que vai ver, ouvir ou sentir, melhor será o mapa dado ao cérebro para criar novas soluções e guiá-lo para o seu objetivo.
Então, se você se achar pensando em algo como “Eu não quero ficar nervoso na frente do grupo”, pergunte-se “Ao invés disso, o que eu devo fazer?” Você pode responder “Eu vou manter as mãos firmes, respirar com facilidade, me sentir relaxado, fazer contato visual, ter uma voz clara, ficar bem humorado, etc. etc.” Quanto mais detalhes e mais especifico você for, melhor.

Em direção ou afastando-se
A fim de você ser eficiente, o seu cérebro não somente precisa de uma meta específica, ele também precisa de uma DIREÇÃO para alcançar esta meta. Se ele não tem uma direção, ele perambula à toa, evitando o que você não quer, mas não indo para algum lugar em particular. Você pode concentrar os esforços numa direção especifíca e manter este curso, ou pode dizer “O que será, será” – e de fato, o que será, será – mas será sem o seu controle.
Uma maneira de você se habituar a se mover na direção desejada é se perguntar continuamente: “O que eu tenho que fazer DEPOIS de realizar a minha meta?” No que diz respeito à mente inconsciente, a meta é como um mapa. A direção é como uma bússola. Você precisa dos dois para navegar com sucesso. As estratégias de motivação usam a capacidade da mente se mover em direção ao que você quer, e se afastar do que você não quer.

Estratégias motivacionais
Afastando-se do fracasso —–>—–>—–>—–>—–> Em direção ao sucesso
Como você se motiva? Você está se afastando do fracasso, e pensando que não quer pobreza, aborrecimento ou dificuldades financeiras? Ou você está motivado e se move em direção ao sucesso e pensando em relacionamentos saudáveis, em realizações e na segurança financeira?
Mantenha em mente que tanto se afastar como se mover em direção são estratégias motivacionais benéficas. Por exemplo, se afastar de uma situação perigosa é algo saudável de se fazer. Entretanto, se essa é a ÚNICA maneira de você se motivar, então provavelmente você está sofrendo de muita ansiedade e estresse.
Agora que você sabe como funciona o inconsciente, irá compreender o valor de ter um forte motivador em direção. Estudos sobre pessoas altamente eficientes mostraram que, de fato, elas utilizam os DOIS – afastando-se e em direção – simultaneamente. Isso não somente dobra o poder da motivação, como também aponta numa direção muito clara.
Há trinta anos atrás, Martin Luther King queria fortemente se afastar da opressão e se mover em direção ao seu sonho de uma sociedade onde todas as pessoas seriam tratadas igualmente. Ao apontar numa direção muito clara, ele motivou milhões para mudar o curso da história americana.
Na nossa experiência, a maioria das pessoas tem um maior costume em se afastar do que elas não querem por terem pouca ou nenhuma direção na suas vidas. Esse artigo dá oportunidade para usar a PNL para mudar o seu pensamento porque assim você pode ter o que quer.. ou querer mais. Se funcionou para o Anthony Robbins … pode funcionar para você!
A maneira do inconsciente aprender é pela repetição. Então quanto mais você praticar isso com memórias de variadas situações, mais isso ficará fixado na sua neurologia, e portanto se tornará automático – como amarrar o cordão dos sapatos. Muito em breve, apenas fazer uma respiração profunda e pensar no seu círculo, ou dizer a palavra chave, vai trazer de volta este estado abundante de excelência.

E agora, quando você estiver pronto para sair para uma entrevista, ou para um encontro, tome apenas alguns segundos para entrar no seu círculo, recriar aquelas sensações, e aproveite para levar todas junto com você!


O artigo original: “Change your thinking Change your life… with NLP” encontra-se no site: www.cleanlanguage.co.uk







segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Dr. Richard Bandler e o Design Human Engineering

 Pessoal vale a pena ler, muito bom.

Por Walther Hermann


Sinopse
Um rápido mosaico das possibilidades descortinadas pelo DHE, a mais moderna tecnologia de transformação pessoal, na época, construída pelo criador da PNL. Utilizando-se uma analogia computacional, o DHE trouxe como novidade em relação à PNL inovação semelhante ao que o sistema Windows ofereceu em relação à linguagem DOS.
Contexto
Todo o avanço tecnológico do qual podemos usufruir hoje não foi suficiente para resolver grande parte dos problemas existências decorrentes do uso de tais tecnologias. Somente o desenvolvimento compatível de abordagens de conhecimento e comportamento poderão nos dar as formas de comportamentos que nos coloquem em harmonia com esse mundo eletrônico!
Artigo
Tudo começou num jantar entre amigos com uma brincadeira sobre todos irmos conhecer o trabalho do Dr. Richard Bandler, que seria realizado em Nova Iorque em maio de 1995. Hoje, em outubro de 1995, chegando de mais dois seminários que foram realizados em Colônia, na Alemanha, posso contar algumas histórias que tive oportunidade de escutar sobre a educação no próximo milênio.
Há alguns anos seria pura fantasia. Atualmente, porém, vários de nós já trabalhamos para transformar em realidade esses sonhos sobre um mundo muito melhor onde cada ser humano tenha orgulho e vontade de viver e participar de sua construção.
Richard Bandler, matemático, co-autor da Programação Neurolingüística, cujo início do desenvolvimento remonta aos anos 70, vislumbra horizontes ainda inimagináveis para a maioria das pessoas. Quem imaginaria em 1970 que, na década de 90, as pessoas teriam computadores em casa? Ou mesmo aparelhos de fax que enviam e recebem fotocópias cada dia mais nítidas?
Agora imaginem o resultado disso nas crianças que estão sendo educadas com esses recursos da nossa tecnologia! Eles vão criar tantas mudanças que o nosso atual automóvel mais sofisticado deverá ser "carroça" em 30 anos!
Conversando com um amigo antes de reencontrar Bandler em setembro, este amigo contou-me que foi lançado um novo sistema Windows para microcomputadores que algumas crianças dizem ser de operação tão fácil que até alguns adultos vão aprender!
Pensemos: como podemos permitir que o mundo do futuro seja criado se ensinarmos crenças e hábitos antigos para aqueles (nossas crianças) que vão idealizar o amanhã? A bem da verdade, temos alguns hábitos que, às vezes, nem sabemos a razão de serem de determinada forma. Lembro-me daquela história em que perguntaram a uma jovem por que ela cortava as duas pontas da peça de carne antes de cozinhá-la. Ela respondeu que não sabia, fazia daquela forma pois aprendera com sua mãe! Encontraram sua mãe e lhe fizeram a mesma pergunta, e obtiveram como resposta: "Não sei, minha mãe faz dessa forma!". Ao perguntarem à avó daquela moça, ela forneceu a mesma resposta. Finalmente, na quarta geração, a bisavó da primeira, souberam que a razão do gesto era que, freqüentemente, o pedaço de carne não cabia na maior panela que aquela senhora possuía, por isso cortava as pontas!
As gerações presentes e passadas criaram e desenvolveram toda a ciência, tecnologia e conhecimento; mas também todas as guerras, testes nucleares, a riqueza e a pobreza, a prosperidade e a fome, desastres ecológicos, a indústria da doença etc.
Quantas atitudes, hábitos e crenças possuímos que já não nos ajudam a resolver problemas para os quais foram criados ou, se já não existem mais aqueles problemas, por que carregamos em nossa bagagem e, muitas vezes, utilizamos ferramentas que já não têm mais utilidade?
Foi exatamente nesse momento que Richard Bandler decidiu criar um novo enfoque para a sua poderosa ciência da subjetividade: o Design Human Engineering. Bandler explica que a Programação Neurolingüística fora criada, principalmente, com o objetivo de ensinar excelência às pessoas. Esse processo é conhecido como modelagem, e significa que, estudando-se como uma pessoa brilhante funciona, seja em qualquer campo da atividade humana, pode-se ensinar a qualquer outra pessoa os padrões e estruturas de suas habilidades e eficácia (estratégias mentais e psicomotoras)! Esses padrões e estruturas são desenvolvidos, muitas vezes, de forma aleatória ou randômica – mas podem ser aprendidos e ensinados a outras pessoas.
Assim, se uma pessoa conseguiu livrar-se de uma fobia (aprendeu ou descobriu como), a partir de um estudo detalhado desse processo é possível desenvolver a técnica de cura rápida de fobias. Se outra pessoa, aleatoriamente, aprendeu a motivar-se, então essa habilidade, quando estudada, pode ser ensinada a outras pessoas. Esse é um conceito essencial da PNL.
Mas considerando as novas gerações de crianças e adolescentes, e muitos de vocês já se deram conta disso, o que podemos ensinar-lhes? Melhor, o que devemos ensinar- lhes? Muitos desses representantes das novas gerações, em meio às condições de vida que encontram, desenvolvem-se naturalmente como príncipes (e futuros "reis"), mesmo dentro de toda essa confusão que é chamada de civilização do final do segundo milênio. Através da televisão, dos computadores, do telefone, dos shopping centers etc., a quantidade de informações que os indivíduos da "geração televisão" e, em seguida, da "geração computador" acumulam desde a mais tenra idade permite-lhes adquirir uma maestria que, talvez, toda a era agrícola (mais de dois mil anos) não fosse capaz de proporcionar! A genialidade de muitos desses adolescentes e crianças é, muitas vezes, ofuscante! Conheci um garoto de nove anos, há poucos meses, que, acredito, tinha minha idade mental dos 15 anos! Conheço outro, já há alguns anos, que com oito anos tinha minha idade emocional de 25 anos – um mestre criança!
Esse cenário serve apenas para indicar o que poderia, ou deveria, ser a educação dessas crianças, cujos limites são os pais, os professores e a cultura que impõem. E nem é possível imaginar onde chegariam se não fossem freadas pela atual educação. Um grande amigo, consultor em informática e educador, disse-me: "Nós somos os esforçados, eles são reis por natureza".
De fato, Bandler comenta que só temos problemas porque estamos vivos. Porque tivemos pais, fomos à escola e tivemos professores que nos ensinaram como se faziam as coisas no passado. Como deveriam ser os professores e mestres das novas gerações? Na resposta a essa pergunta é que Bandler tem trabalhado nos últimos cinco anos.
Levando-se em conta a velocidade crescente do aumento da quantidade de informação disponível e as metodologias antigas de aprendizagem e ensino, é praticamente impossível que um indivíduo tenha tempo para inserir esse conteúdo em seu sistema. Esse é o assunto do DHE e de várias outras ciências do aprendizado, como realidade virtual, Photoreading, aprendizagem acelerada e outras que ainda estão por vir. Todas essas ciências partem em busca das poderosas capacidades da mente inconsciente e da possibilidade que a mente humana possui de processar a informação em vários níveis lógicos simultaneamente.
Sou de opinião que, se uma ou algumas crianças ditas excepcionais – acima da média – são capazes de acumular conhecimento correspondente à graduação superior com a idade de apenas 13 ou 14, então outras também poderão no futuro! Mas como, se o atual sistema de ensino for mantido? Lembro-me de que, durante oito anos do primeiro grau, escutei repetida e anualmente que o Sr. Pedro Álvares Cabral havia descoberto o Brasil. No colegial, aprendi que essa era a história oficial, porém, não fora exatamente assim. Por quantos e quantos anos escutamos e vemos coisas na escola, durante o processo de educação formal, repetidas e inadequadas para a idade? Quantas e quantas coisas que seriam muito mais úteis e necessárias para o amadurecimento humano e aprimoramento da sensibilidade deveriam fazer parte de um currículo oficial do futuro? Coisas como desenvolvermos a capacidade de aprender ilimitadamente, sentir, intuir, criar, planejar, construir, comunicar e perceber, movimentar-se, desenvolvermos o senso estético e ético e, principalmente, aprendermos a ter auto-estima, auto-respeito etc. Imaginem agora que através dessas aprendizagens, imagino, a identidade de cada um seria muito mais bem definida e consciente. Talvez, então, não fossem necessários tantos hospitais, clínicas, médicos, psicólogos etc., pois não haveria tantas doenças físicas, emocionais e sociais.
Imaginem, agora, quão rápido um indivíduo assim preparado seria capaz de perceber: ver, ouvir e sentir muito mais; e especialmente aprender, compreender, pensar, decidir, imaginar, sonhar, descansar e, principalmente, quanto prazer de viver poderia suportar alguém nessas condições?
Essa é a verdadeira proposta do DHE: construir um sistema e uma linguagem intrapessoal de acesso a um interminável manancial de poder, criatividade, sentimentos e sensações que permanece adormecido na maior parte das pessoas, em seus inconscientes. Esse é o trabalho ao qual Bandler se dedica atualmente.
Idealiza aquilo que permitirá que as novas gerações não fiquem atoladas nos problemas das antigas e que, portanto, muitas vezes não são mais problemas reais. E para que servimos nós? Para criar condições para a existência e manifestação dos herdeiros e vivermos cada vez mais e melhor para usufruir das grandes conquistas que essa nova turma vai trazer de formas novas e impensáveis. As velhas questões foram resolvidas pelas velhas gerações. Deixemos que eles construam um mundo muito melhor, cujas possibilidades talvez nem imaginemos. Torçamos para que possamos experimentar parte desse mundo, onde já não existirão mais guerras, fome, tristezas etc. Onde as pessoas queiram realmente viver e desfrutar.
Acima de tudo, torço para que esses nossos jovens, o quanto antes, tornem-se os administradores de nosso mundo. Os resultados que aí estão, por tantos anos, já conhecemos. Experimentemos novas opções.
Conclusão
Nascemos num mundo que já existia antes de nós e que provavelmente continuará a existir depois de nossa passagem... Resta-nos adaptarmo-nos a esse mundo em movimento. Não obstante, vivemos numa época em que somos cada vez mais solicitados a dar nossas contribuições para transformar esse mundo que não parece estar satisfeito com os resultados que obteve até aqui. Mas como podemos promover tais contribuições se os modelos educacionais buscam implantar velhos paradigmas e condicionamentos em novas mentes? Essa contradição tem sua solução nesses modelos que dão origem as algumas dessas modernas tecnologias que estivemos comentando aqui.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Esperança

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A esperança é o oposto da preocupação e da depressão; ela encerra a promessa de um futuro melhor. "Falsa esperança" é uma contradição. Toda esperança é real se nos leva a agir para trazer o futuro que desejamos até o momento presente.

A esperança não tem sentido a não ser que estimule a ação. Ela não é uma desculpa para esperar passivamente que as coisas melhorem, mas uma inspiração para criar um futuro que vale a pena.
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Com fre
quência, as pessoas pensam na esperança como se ela fosse uma coisa ou uma mercadoria - "Você deve ter esperança". Mas esperança também é um verbo - alguma coisa que fazemos. Quando esperamos, estamos imaginando um futuro melhor. Que futuro desejamos ? Muito melhor ?


Um futuro melhor é alguma cosia que criamos para nós mesmos, primeiro em nossas mentes, depois na realidade. O primeiro passo é o primeiro pilar da PNL - saber aquilo que você deseja. 


Isso significa criar aquilo que você deseja.

A pergunta a ser feita é : "O que eu desejo ?" Isso cria objetivos que o levam em direção a um estado desejado.

Bibliografia :
PNL e Saúde - Recursos da Programação Neurolinguística para uma vida saudável
McDermott, Ian
O'Connor, Joseph
Summus Editorial
São Paulo
1997
Pág. 159 e 160